terça-feira, 28 de maio de 2013

Brasil inicia inverno demográfico

Nascem menos brasileiros atualmente que há 10 anos segundo os dados preliminares do Censo 2010, divulgado ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 2000, a média de filhos por mulher era 2,38 e, em 2010, caiu para 1,86.
Vale a pergunta: como isso foi possível? Com dinheiro… Com muito dinheiro! A verdade é que os brasileiros não estão tendo menos filhos porque descobriram que isso é o melhor a ser feito por uma vida sem tantas privações e dificuldades. Tem-se menos filhos porque o pessoal do imperialismo demográfico assim decidiu que as coisas seriam.
Imperialismo o quê? Melhor que explicar é expor esse tal imperialismo demográfico. Ei-lo:
No período de 1991 até 2010 exatos 44.049.364 milhões de dólares foram investidos nos cinco continentes para fins de controle demográfico. Deste total, 1.999.607 milhão de dólares foram derramados somente na América do Sul para esse objetivo. Nem de longe somos nós, os sulamericanos, os mais dignos de tanto investimento: a África, sozinha, recebeu 25.201.948 milhões de dólares para que seus povos tivessem menos filhos.
Ok. Do que eu estou falando? Que dinheiro é esse?
São investimentos do Fundo de População das Nações Unidas para reduzir a população mundial, esse câncer que é o ser humano. No Brasil, que após 10 anos começa, enfim, a aprofundar-se em um inverno demográfico, foram gastos 315.472 mil dólares de 1991 a 2010.
A questão não é quanto dinheiro se gasta para diminuir o número de seres humanos no planeta, obviamente. A questão é que estamos todos acreditando na mentira de que a Terra está cheia demais e que isso é ruim para todos nós – sim, para os excessivamente ricos, 7 bilhões de pessoas é realmente muito ruim, mas só para eles.
O mundo não está superpovoado. Os seres humanos ocupam atualmente no máximo 3 % da superfície da Terra, o que equivale a dizer que se destinássemos 12m2 para cada pessoa, todas as pessoas do planeta poderiam viver no estado norte americano do Texas.
Sem dúvida algumas cidades estão superpovoadas. Mas pode-se dizer que 97% da superficie da terra está… Vazia! Não está havendo qualquer explosão demográfica, mas um verdadeiro inverno demográfico. E isso traz consequências muito ruins para um país, uma cultura, um povo. Basta lembrar que 80% da riqueza econômica depende do capital humano. Com menos brasileiros nascendo, por exemplo, é óbvio que o envelhecimento da população ameaça a quebra do estado de bem-estar: pensões e seguro social.
Alguns governos já estão alegando que os anciãos são um peso para o país. E o que vem depois disso? O descarte: eutanásia, “suicídio assistido”… E, como é óbvio, maior controle de países subdesenvolvidos por países desenvolvidos.
É preciso 2,11 filhos por família para manter uma cultura, um idioma, uma tradição ao longo do tempo. Abaixo desta taxa, a população envelhece e eventualmente pode até desaparecer. O Censo nos informa que, hoje, a taxa de fecundidade dos brasileiros é 1,86 filhos por mulher.
Temos realmente o que comemorar com o declíneo da família brasileira? Visitehttp://www.invernodemografico.org/ e pense sobre o assunto.
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Confira a tabela excel com os gastos da ONU para reduzir a população
Veja os gráficos do Censo 2010 no site da Folha de S. Paulo

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