quarta-feira, 22 de maio de 2013

Igreja diz que apenas um casal homem/mulher tem "estrutura antropológica" para adotar uma criança


O padre Manuel Morujão adianta que numa adoção 
visa encontrar-se uma família "nas melhores condições possíveis"
O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa reiterou esta sexta-feira que apenas um casal, constituído por uma mulher e um homem, tem "a estrutura antropológica objetiva para a educação harmoniosa de uma criança".
O padre Manuel Morujão comentava assim à agência Lusa a aprovação no Parlamento, na generalidade, de um projeto de lei do PS para que os homossexuais possam co-adotar os filhos adotivos ou biológicos da pessoa com quem estão casados ou com quem vivem em união de facto
"Independentemente do resultado das votações que hoje tiveram lugar na Assembleia da República, a Igreja reafirma, por motivos simplesmente antropológicos, que a adoção de uma criança não é um direito de qualquer pessoa adulta, solteira ou casada, heterossexual ou homossexual", afirma o porta-voz da CEP numa resposta escrita enviada à Lusa.
O padre Manuel Morujão adianta que numa adoção visa encontrar-se uma família, "nas melhores condições possíveis, para dar [à criança] uns pais substitutivos dos pais biológicos que perderam ou que são incapazes de exercer a paternidade e a maternidade".
"Com todo o respeito pelas pessoas de qualquer identidade sexual, é patente que toda a criança, na sua evolução para o estado adulto, necessita da complementaridade da masculinidade e feminilidade que lhe dão, em primeiríssimo lugar, o pai e a mãe biológicos ou a família que os substitui", defende.
Para o porta-voz do CEP, "só um casal, constituído por uma mulher e um homem, tem a estrutura antropológica objetiva para a educação harmoniosa de uma criança".

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